segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Entrevista Falão Truvella - DEFY


Porra,o Brasil é o celeiro de bandas extremamentes fodas e Insanas, daqui mais uma prova que a cena Nacional não deve nada pra cena Gringa, Defy banda de são paulo que executa um Crust com levadas alá Entombed tudo isso bem Original, então si vc não conheçe o trampo dos caras da uma sacada que vale a pena demais. com a palavra Falão...


1 - Eae Falão, o DEFY nasceu em 2008 e depois fico parado algum tempo. o que rolou?

- Sim, começamos a banda em Maio de 2008 e demos uma parada em Fevereiro de 2009, rolaram alguns divergências entre os membros sobre o rumo da banda,
prioridades e etc, mas em Dezembro do mesmo ano, voltamos com a mesma formação, mas infelizmente, não durou mais que 3 meses, entrando então o Fernando
na Guitarra, e está conosco até hoje.

2 - como tem sido a aceitação e divulgação do "Parem a Vivissecção EP split 7" com Risposta?

- Porra velho, o material foi muito bem divulgado, espalhamos ele para tudo que é lado, e aqui no Brasil a galera também curtiu muito.
E para nós foi um puta prazer e satisfação lançar um material com amigos, e também ter a oportunidade de divulgar o som em outros países.

3- Quais selos foram envolvidos no lançamento do "Parem a Vivissecção EP split 7" ?

- Não teve nenhum selo envolvido nesse lançamento, o gasto foi dividido apenas entre as duas bandas.

4 - a demo "Desprazer" deve uma boa aceitação no Publico Underground. Já rolo convites pra shows fora do país?

- Não acho que a demo teve pouca aceitação pela galera, pois foram vendidas mais de 400 cópias dela.
Não, não rolou nenhum convite, e também creio que não rolarão; somos uma banda pequena, e independente, e como todos sabem, que se não for metendo a cara,
nada sai do lugar. Mas, sim, pretendemos tocar em outros países.




5 - As letras do DEFY tbm são bem interessantes, conte um pouco como é feita?

- As letras retratam o nosso dia-a-dia, as nossas opiniões sobre os acontecimentos; e essa parte lírica é muito importante para nós.

6 - Já tem material previsto pra sair ou agora e so tocar e divulgar o Split EP ?

- Sim, temos intenção de gravar novos sons e lançar um novo material até o final deste semestre. E, enquanto isso pretendemos tocar,
e divulgar o último split 7" com o Terror Revolucionário, que lançamos em agosto do ano passado.

7 - como vc vê o cenário UNDERGROUND nacional Hj em dia, alguma banda que vc possa indicar pra galera ae?

- Infelizmente a 'cena' nacional é carente de tudo. A galera mal apoia as bandas locais, existem pouquíssimos lugares com equipamentos descentes
onde se possa realizar um bom show, e outras merdas; mas também o que dificulta muito os shows em cidades fora do 'eixo', é a distância e o valor
do transporte, que não é nada barato. Entretanto, em meio a tantas adversidades, existem boas bandas fazendo seus corres para tudo que é lado como:
Subterror, Terror Revolucionário, Distanásia, Whipstriker, DER, TEST, Unfit Scum, Death Slam, Black Coffins, Infamous Glory, Hutt e outras mais.



8 - Fora o DEFY vc e os outros membros estão envolvidos em Outras bandas ou projetos ?

- Não, no momento nenhum de nós está envolvido em projetos paralelos.

9 - E como tem sido os shows. O público tem comparecido?

- Temos tidos show de tudo que é jeito, mas na maioria, posso dizer que a galera tem comparecido sim, e surpreendentemente, gostado bastante do som hehe

10 - Falão, Obrigado pela entrevista cara, o espaço é todo seu mano!

- Eu que agradeço Thiago, sempre é bom aproveitar bons espaços para conversar e também apresentar a proposta da banda para mais pessoas.
"RECUSE TUDO O QUE FOR IMPOSTO À VOCÊ, OPONHÃ-SE".. valeu



http://www.myspace.com/antisocialcrust
http://www.reverbnation.com/antisocialcrust

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

CRUSHEAD VOL.1 Compilation

Aé Galera, saiu essa Compilação Lindoda aqui no Blog Cruhead. Blog que meu Chapa Crôsta Mixel. fico uma belezura viu, so banda Fudida na parada. bandas como Expurgo,Social Chaos,Kroni,Defy entra outras...


Primeira compilação do blog Crushead que começou suas atividades no ano de 2007 e foi criado pelo Sardinha. Com o tempo o Alexandre de São Paulo entrou em parceria e postou vários álbuns. Logo depois eu, Crôsta, dei continuidade a esse blog e que terá muita vida ainda.

Download Aqui:http://www.mediafire.com/?cmsn4updafgnkl5

Metal Attack Fest

sábado, 28 de Janeiro de 2012, as 15:30 Hrs
Local:Sindicato dos Metalurgicos João Monlevade
Entrada: 10 Reais + 1kg de alimento

APOIO A CENA UNDERGROUND..

Entrevista Fernanda Lira - Nervosa Thrash


Banda paulistana de thrash metal, formada apenas por garotas.
O som composto pelas meninas da NERVOSA tem forte influência da escola clássica do thrash metal, como Slayer, Sepultura e Exodus, mesclada a elementos originais e característicos inseridos por cada uma das integrantes nas músicas.
Palhetadas e riffs rápidos, linhas bem trabalhadas, música para moshpit: se você gosta disso tudo, então NERVOSA é a sua banda!


1 - eae Fernanda, conte para nosso leitures ae como e quando surgiu a NERVOSA?

Fernanda - A guitarrista Prika e a batera Fernanda Terra já vinham ensaiando desde 2010, mas nenhuma das formaçoes anteriores satisfez as meninas. Por isso, elas nem chegaram a postar muitos videos na net e nem começar a trampar pra banda fazer barulho. A formação definitiva rolou quando elas me procuraram pra completar o time, tocando baixo e assumindo os vocais. Eu tinha acabado de sair de uma outra banda, e dessa vez queria tocar thrash metal de verdade, com pegada oitocentista, muito 'patu-patu', rifferama rapida e tudo o mais! Por isso, a banda se encaixou perfeitamente pra mim! Logo depois disso, que foi em julho de 2011, a guitarrista Karen, de Curitiba, passou a vir para São Paulo para ensaiar com a gente!

2 - A banda é formada so por garotas, isso foi algo proposital?

Fernanda - Por incrível que parea, todas as integrantes já tiveram bandas com meninas, inclusive eu, que integrava a banda de "death metal" Hellarise, que ainda ta na ativa. Não digo que foi algo proposital, mas sim um sonho antigo de todas as integrantes. Talvez o desejo que a gente tinha em comum, sempre foi a vontade de fazer algo diferente, e uma banda com som mais agressivo, rapido, formada apenas por mulheres não [e algo inedito! Não ficamos usando isso como a maior propaganda da banda. claro que é algo que chama a atenção, mas a gente quer ser reconhecida pelo som, pela habilidade tecnica, pela atitude.

3 - Quais bandas são Influencias para a NERVOSA?

Fernanda - Olha, cada uma tem preferncias distintas: eu curto muito o thrash metal, o metal tradicional oitocentista e o death metal, a Prika é die-hard de grind e death metal, a F Terra vem da escola do punk e hard core e a Karen simplesmente aprendeu a tocar guitarra sozinha com os primeiros discos do Metallica! hehe Mas, temos as influncias que são sem devida as maiores pra banda: Slayer, Sepultura, Pantera, e muuuuuuitas bandas da escolha velha do thrash metal oitocentista. Quer coisa mais Nuclear Assault que os nossos corinhos nos refrão das mœsicas? haha.




4 - Vcs vem tocando bastande no estado de sp. Como tem sido os shows de vcs?

Fernanda - Felizmente não posso der ate hoje que tivemos um show ruim ou abaixo das nossas expectativas. E isso é o mais legal, a gente nunca sabe o que esperar e acaba sempre se surpreendendo! O que a gente ve é uma galera que curte metal com o coração indo nos shows e apoiando MUITO! Seja com uma palavra amiga depois do show, seja tentando cantar nossos refrãos, seja agitando um bate-cabeça durante todo o show! Tem sido maravilhoso, a gente so tem a agradecer e pedir por mais!

5 - Tem Planos de lançar Material quando? oq vc pode adiantar pra galera..

Fernanda - A gente entra em estœdio par gravar a devastação que sera nossa primeira demo agora em janeiro, mais tardar, fevereiro! Assim que rolar, vamos divulgar onde pudermos e disponibilizar pra galera baixar, comprar ou trocar! A gente não vê a hora!

6 - Planos de Tour pelo Brasil vcs pensam nisso já?

Fernanda - A gente já tocou algumes vezes fora do estado de São Paulo, mas me diz, qual banda que não sonha com uma tour pelo Brasil?? hahaha Depois que a gente lançar a demo, a gente espera e vamos correr atras pra que muita coisa nova acontea, e, sem dœvida, isso esta nos nossos planos!




7 - Fora a banda vcs tem outros projetos ( bandas,zines etc..)

Fernanda - Quanto a bandas, todas nos estamos fosadas apenas na Nervosa, porque a gente quer fazer a parada acontecer, e pra isso, tem muito o que fazer, muito suor de todas nós pra derramar. Quanto eu outros projetos, eu sou colunista e colaboradora do site Whiplash (coluna BangersCast), e rep—sou fotagrafa da radio Heavy nation, da UOL. A baterista Fernanda Terra da aulas de bateria no Instituto Bateras Beat, onde outros grandes nomes da cena, como o Amilcar cHRISToFARKO DO Torture Squad tambem leciona, e é colaboradora de uma revista da gringa chamada Tom Tom Magazine, e a nossa guitarrista Prika é a idealizadora do selo Sujo Records, que recentemente foi uma das principais apoiadoras do show de volta do Desaster e Anthares.

8 - 2012 ta chegando, Quais são os planos futuros da Banda?

Fernanda - Apos lançar a demo, é tocar até morrer, essa é a solução! haja Falando sério, a gente quer fazer nossa musica chegar ao maior nœmero de pessoas possiveis, e se for tocando ao vivo, melhor ainda, afinal, a gente quer transmitir toda a paixão que a gente tem pela musica da melhor maneira possivel! Alem disso, planejar tudo e correr atras de fazer a banda conquistar tudo o que estiver ao alcance!

9 - Como vc ve a cena METAL ultimamente, tem alguma banda que chama sua atenção?

Fernanda - O Brasil é uma mina de ouro quanto ao metal. O underground brasileiro é riquessimo! Não digo somente das bandas, mas tambem dos produtores e de todo mundo que tenta fazer a sua parte para que a cena cresa! Tanto as bandas, como fãs e tudo o mais, são verdadeiros GUERREIROS, porque quem esta envolvido sabe como é dificil fazer sua musica quebrar barreiras em um pais onde tradicionalmente a cultura leva ao samba e ao sertanejo. Apesar de alguns a’ que n‹o vivem a cena de verdade terem falado que o metal nacional esta morto, o que é a maior mentira, ele esta vivo sim! E cada vez mais preparado! A unica coisa que me chateia um pouco é a desunião que eu vejo, mas que, claro não representa nem 1% do que a cena metal é. Bandas que deveriam estar juntas, estão brigando por nada, muita banda fazendo intriga uma com a outra, isso é desanimador. Já que é tão dificil fazer acontecer aqui, a gente tinha que se unir, para que as coisas aconteam mais facilmente, saca? Quanto a bandas que chamam atenção, tem milhoes de bandas brasileiras! A que mais me agrada atualmente é o Leatherfaces: som profissional, atitude na postura de palco e tecnicas e melodias que remetem muito ao melhor do heavy e thrash oitentista. Tem também a galera do Red Front, Cerberus Attack, que tem quase virando o Sadus brasileiros de toco rapido, e o Desecrated Sphere, que é muito legal! Ah, e tem muitas outras, espero que ninguem me mate porque eu esqueci de alguma!

10 - pow valeu Fernanda pela entrevista, ae o espaço e todo seu!

Fernanda- Valeu Você! Galera, valeu pela fora, sempre!!! Continuem com a paixão pelo metal, agitando um bate cabeça ou bangueando até a cabea cair! Esse é o espirito! METAL NESSA PORRA!!!!


WWW.NERVOSA.COM.BR

Canal no YouTube:
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Myspace:
http://www.myspace.com/bandanervosa

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Entrevista O Mito da Caverna - Augusto Miranda

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Primeira entrevista de 2012, com a banda O Mito da Caverna. pra mim a promessa e a renovação do Cenario Underground Brazuca, banda que vcs vãoouvir falar muito esse ano, eu garanto. aqui nessa entrevista eu bate um papo com o gente finisima Augusto Miranda, aqui eleme faloumais sobre a banda,lançamentos,letras e influencias, si liga nessa pq o papo foi massa.


[Augusto M.] Olá, Thiago! Amigo, antes de começarmos, me deixe te dizer que é bom demais poder bater um papo sobre essas coisas todas envolvendo essa atividade bem legal que é participar de uma banda (ou zine, ou sarau, ou produção de vídeos, ou qualquer que seja o projeto cultural, e que por vezes é visto como mera criancice, mesmo pela pessoas que vão atuando neles...)



1 - Augusto, conte pra galera como Surgiu O Mito da Caverna.

[Augusto M.] Ah, me lembrei de algo quanto a isso que vale mencionar! Nosso primeiro evento ao vivo foi dentro da Ocupação Mauá dos Trabalhadores Sem Teto, ao lado da Estação da Luz! Muito marcante isso! Ter um tipo de som propositalmente indigesto em meio a todas aquelas famílias – pais, mães, filhas e filhos da ocupação e ainda ser EXTREMAMENTE bem recebido...!
Sabe que... Sabe que não tem nada de tão especial no tocante à formação d’O Mito? Basicamente o Douglas, EU e o Marcos Koga – que não está mais na banda, mas por quem ainda nutrimos paixão muito especial – iniciamos, posteriormente tivemos a entrada de Igor, a saída de Marcos e entrada do Nicolau e agora temos até mais um integrante... Nada de exorbitante quanto a isso.

2 - Quais são suas maiores Influencias?

[Augusto M.] Olha... Se falarmos de influências mais gerais e mais voltadas pro nosso tipo de som, a banda como um todo é tarada por Monarch (da França) e por Corrupted (do Japão), mas filosofias e sociologia bem direcionadas em favor de minorias estarão sempre em nosso foco! Então, teremos Milton Santos, Kafka, Saramago, Belchior (é, ele mesmo...), Bakunin... Mesmo que isso não atenda a uma linha específica nem venha explicitamente em nossa parte lírica, ela vem em nosso ínterim, vem no que nos forma como pessoas...
Se for num âmbito mais pessoal, pouco do que eu escuto tem influência direta sobre nossas composições... 2011 foi um ano que, pra mim, ficou marcado por descobrir com mais afinco o trabalho de Belchior... Muito profundo e o que pude concluir é que o cara entendeu o tempo e o espaço em que vivia/vive, feito poucas pessoas! Sou um tarado desde a infância por Ramones, fã ardoroso de The Smiths, coisas assim e no mais todos da banda são oriundos de vertentes extremamente rápidas de grindcore (daí brinco que por isso, por manter a idéia e a “estética” do grindcore, somos um “grindcore morto...”)

3 - vcs estão preparando um álbum pra 2012, certo? Como rolo o Processo de composição?

[Augusto M.] Cara, acredite: Não é a mesma coisa compor Crust, Grind, Punk e compor esse estilo mais arrastado, menos vibrante... Até por que,estamos a compor um álbum com um único tema, uma única faixa! Que será a “Condenados da Terra” – parte baseado na obra de Frantz Fanon, mas que pretendemos “aplicar” a realidades mais brasileiras (como se houvesse muita distinção daqui pra África, não?), de modo mais poético (o mais possível, ao menos) , a parte gráfica já vai sendo preparada também , que é algo que faço questão de executar, sabe...? Vejo a parte gráfica como um item a mais das bandas. Algum relaxo nessa parte poderia comprometer tudo que já foi feito...

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4 - vcs já entram em estúdio pra gravá-lo?

[Augusto M.] Sim, sim... Por conta dessa rotina de Trabalhadores/Estudantes/Massa de Manobra acabou atrasando muito, mas retomamos agora, esperamos em breve estar com tudo pronto... Até pretendemos regravar o que já fizemos até aqui, por que percebemos que podemos e evoluímos bastante tudo ali... e muito dessa evolução está num algo pra ser comentado aqui em primeira mão (quem ler isso vai pensar que essa deve ser uma mega banda, não...?[risos]) que é o ingresso de Paulo Viana também nas guitarras. Ele era o guitarrista no Praia de Vômito junto do Douglas e eu e já tínhamos contato com os (diversos) projetos do Igor e com Nicolau também.

5 - e esse Material já tem Nome?

[Augusto M.] “Condenados da Terra” é um título que trás um peso tão grande pra quem sabe da obra de Fanon, que a coisa toda acabou se reescrevendo, entende? Exigiu a saída de muito do que já estava escrito, exigiu a entrada de elementos mais próprios... A gente está meio que testemunhando a coisa toda se escrevendo por conta...! (risos)

6 - vc fazem um som com influencias de Drone/Doom. Aqui no Brasil esse estilo é meio fraco, vc conhece outras bandas que seguem essa linha?

[Augusto M.] Olha, pra fugir das injustiças (risos) vou citar as bandas com as quais pudemos estar juntos, que são os caras do Qerbero (que, aliás, foram das primeiras bandas daqui a arriscar um som menos voltado pra velocidade e mais pro peso arrastadão...), tem o Kroni, com membros que também vêm de trabalhos mais acelerados, o fantástico Noala, que, numa boa, não estranhe se eu puser as composições e execuções deles no nível Neurosis ou Isis...
Falando dum quadro mais global, até o momento não encontrei outras bandas com esse estilo de instrumental e que sigam essa linha lírica de protestos, fatos sociais... Se souber de alguma, a indicação seria ótima...




7 - Saindo esse Play de vcs. Têm planos pra uma tour no Brasil ou fora?

[Augusto M.] Olha, “sonhos”, ok... Planos, não... (risos) Tem muito a ver com o que comentei da rotina “Trabalhadores/Estudantes/Massa de Manobra” ...
Sabe que fazemos certa questão de não nos apresentarmos com tanta freqüência? Temos esse bom senso: Não é um tipo de música que agrada de se ver o tempo todo por aí...

8 - Augusto, Fora O Mito da Caverna vcs tem outros projetos?

[Augusto M.] Ah, sim! Sobre o Igor, sinceramente duvido que saiba com exatidão em quantas bandas toca (sei do Narayama, CycoPit, Gorfada, Dead Alive...) ... O Nicolau e ele são, respectivamente, Guitarra e Bateria no Narayama (ultra recomendo!), o Douglas e eu éramos no Praia de Vômito as mesmas porcarias que somos aqui, e o conforme já comentei, o Paulo Viana, lá no “Praia” também era guitarrista, por ora, os dois não têm tido muito tempo a se dedicar a mais projetos... (acho!)...
Eu ainda faço vozes também no Massacre em Alphaville e sempre que possível (atualmente quase nunca...), curto estar na produção de arte para capas de trabalhos dos nossos queridos de cenário independente...
Fora que, pelo menos pro Nicolau e pra mim, as carreiras acadêmicas que temos escolhido muito têm que ver com pra onde essas nossas opiniões e pontos de vista nos vêm direcionando... Então, sim, são nossos “projetos” também...

9 - E o Cenário Underground Nacional. vc olha que melhorou com os anos? Questão de shows, Bandas etc..

Olha... Existe uma mania de se dizer lances do tipo “antes é que era bom mesmo...” coisa assim... Sabe, eu não partilho, nesse meu pouquíssimo tempo participando (e de modo não tão profundo quanto eu gostaria...), dessa opinião... Até onde posso lembrar ou somente enxergar, ou saber de ouvir falarem, as coisas têm sido ruins por motivos diferentes, mas a seu tempo, sempre houve adversidades... Quase sempre é relacionada a comodismo, em algum ponto, tem a ver com isso, mas em roupagens diferentes sempre... tempos considerados áureos, são sempre os que tiveram grandes vilanias, como na época da ditadura militar... Temos sentido uma fagulha de esperança maior no tocante não só a cenário musical, mas aldeia global mesmo, em que muitos levantes de ocupações, ações diretas, debates, marchas, eventos com caráter de emancipação vêm acontecendo, esferas de microblogs sendo usadas para pôr tudo isso adiante... Talvez (talvez!) estejamos a perceber o quanto sempre estivemos sob algozes do mesmo modo que na ditadura militar...

10 - Augusto, valeu pela atenção cara. e o espaço é todo de vc

[Augusto M.] Puxa... somente quem tem a agradecer somos nós... Temos dado nosso melhor nisso, bem sabemos que pouca e talvez nenhuma atenção seja dada de fato a isso... Mas há algo que nos impede de parar (se não nessa banda, em outra; senão numa banda em algum outro tipo de trabalho...), algo que acaba nos abocanhando... Não vamos mudar o mundo? Bem, talvez nós também não vamos conseguir mesmo... Mas numa última instância, esse mundo horroroso do jeito que está - essa fase transitória, importantíssimo mencionar – não vai nos mudar também
E quando digo isso, me refiro também a esse veículo aqui...
Deixo meus agradecimentos mais admirados, amigo!

Grande beijo e Liberdade a nós todos!



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